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OBSERVAÇÃO NATURALÍSTICA

O ato de observar todos nós temos, pois a curiosidade é algo natural do ser humano. Muitos observam o que querem perceber, por isso, muitos cientistas usam aparelhos complexos, para que certos erros de percepções sejam prevenidos no ato da observação, mesmo assim estamos sujeitos a interpretar as observações conforme as nossas percepções.


     A observação como método de pesquisa, se difere da observação casual do mundo. A observação naturalística é prolongada, cuidadosa e discreta, que pode gerar resultados ou, somente confirmar estereótipos já existentes. Para este tipo de observação são necessários dois observadores independentes, que verifiquem ocorrências e frequências de comportamentos manifestos  em situações  específicas e, chegam  a alguma conclusão condizente com a observação. Estes relatam como ocorre certo comportamento, mas não explicam porque o comportamento foi manifesto.  No entanto desta observação naturalística podemos obter dados que possam ser levados a uma pesquisa cientifica, que é mais rígida e controlada.

   A observação naturalística descreverá o pensamento (se manifesto) e, o comportamento dos organismos. Este é o primeiro passo para a compreensão das manifestações de comportamentos observados nas experimentações.

    Devemos ter uma observação focada, e saber que, não temos a capacidade de observar tudo ao mesmo tempo, pois temos uma atenção seletiva. A reação do participante por estar sendo observado deve, e, é um entrave na condução de qualquer tipo de pesquisa em psicologia. Por isso, é melhor fazer observações em animais do que em humanos, onde a observação naturalística servirá de base para que certos comportamentos sejam comprovados em laboratórios.


Postado por: Vanusa F. Marques

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A INTERPRETAÇAO DOS SONHOS



       A interpretação dos sonhos é sem dúvida, um dos livros mais importantes deste século e Freud de certa maneira vislumbrou esse fato ao exigir que a primeira edição viesse datada com o novo século, apesar de estar pronta desde 1899. “A interpretação dos sonhos” escreve Freud “é a vida real que leva ao conhecimento das atividades inconsciente da mente”. Também é o melhor caminho para o estudo da neurose. Os sonhos não são apenas a via privilegiada de acesso ao inconsciente, eles são também o ponto de articulação entre o normal e o patológico, os sonhos não são absurdos mas possuem um sentido e são realizações de desejos. Enquanto fenômenos psíquicos, os sonhos são produções  e comunicações da pessoa que sonha. 
      O que é interpretado pelo psicanalista não é o sonho, mas o seu relato, o pressuposto de Freud é que a pessoa que sonha sabe o significado do seu sonho, apenas não sabe que sabe, e isso ocorre porque a censura a impede de saber. O  sonho se inscreve em dois registros: o que corresponde ao sonho lembrado o contado pela pessoa, e outro oculto, inconsciente, que pretendemos atingir pela interpretação. Ao material do primeiro, Freud chama conteúdo manifesto do sonho, e ao do segundo dá o nome de pensamentos oníricos latentes. Encontrar o sentido de um sonho é percorrer o caminho que nos leva do conteúdo manifesto aos pensamentos latentes, e o procedimento que nos permite isso é a interpretação. 
        O trabalho de interpretação é realizado ao nível de linguagem e não ao nível de imagem oníricas recordadas pelo paciente. Para Freud, a questão do sentido do sonho prende-se aos vários elementos oníricos que funcionam como significante e que, uma vez estruturados, fornecerão o sentido do sonho. Para Freud, a linguagem é o lugar do ocultamento. O sentido que se apreende oculta outro sentido mais importante, e essa importância serão tanto maior quanto maior for à articulação entre a linguagem e o desejo. A psicanálise vai buscar exatamente a verdade do desejo, e esse desejo é o da nossa infância com toda a carga de interdições a que é submetido. O sonho manifesto assim como os sintomas, são o efeito de uma distorção que Freud dá o nome de “elaboração onírica” ou “trabalho do sonho”. Freud aponta quatro mecanismos fundamentais do trabalho do sonho: condensação, deslocamento, figuração e elaboração secundária. O sentido do sonho nunca se esgota numa única interpretação, e por isso que todo sonho é sobredeterminado.  A sobredetrminação do sonho não é decorrente da elaboração onírica, mas um produto da própria cultura. Assim, não somente a linguagem verbal, mas a cultura na sua totalidade, incluindo ritos, as instituições, os costumes etc., são considerados formas simbólicas. A existência desses símbolos foi-lhe sugerida pelo fato de certos desejos ou certos conflitos eram representados no sonho de forma semelhante, independente do sonhador. 
      A esses sonhos Freud chamou de “sonhos típicos”. Esses sonhos (e não apenas eles) lançam mão de símbolos já existentes e presentes no inconsciente de cada indivíduo. Encontramos esses símbolos não apenas nos sonhos, mas na arte, nos mitos, na religião, e nas características básica é a relação da constância entre o símbolo e o simbolizado, relação esta que pode ser de forma, de função, e ritmo etc. Freud chama esses símbolos “elementos mudos” do sonho, pois sobre eles o paciente é incapaz de fornecer associações. A existência desses símbolos nos faz com que sejam exigidas duas formas distintas de interpretação: uma que faz uso das associações fornecidas pelo paciente, não existe nesse caso código geral ou universal o código é privado e outra que se exerce diretamente sobre os símbolos, a interpretação nesse caso depende do conhecimento que o interprete possui dos símbolos e não das associações fornecidas. Apesar de os símbolos serem empregados nos sonhos serem muitos numerosos, aos campos os quais se refere uma representação simbólica são relativamente reduzidos. O corpo humano, os pais, os filhos, o nascimento e a morte, a nudez e a sexualidade, são campos privilegiados pelo simbolismo onírico.

Postado por: Vanusa F. Marques
      
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Documentário DNA a promessa e o preço.

   Diante do documentário, DNA:  A promessa e preço, foram escolhidos dois pontos a serem discutidos pelas acadêmicas que cursavam o segundo semestre do curso de psicologia.  Não é surpresa que a visão que se teve do documentário foi totalmente voltada para o campo psicológico.

   Nota-se que a sociedade estabeleceu padrões físicos de perfeição e beleza que variam dentro de cada cultura. Os ambientes sociais estabelecem categorias de pessoas que podem ser encontradas neles e as rotinas de relações sociais  em ambientes estabelecidos que logo permitem um relacionamento com diferentes pessoas sem atributos físicos que chamem atenção, consequentemente é natural que os pais desejem ter filhos perfeitos para que possam ser exibidos à sociedade, mas esse padrão pré-estabelecido não deve ser usado como desculpa para que futuros pais façam o uso da evolução e inovação da genética, que através de técnicas descobrem qualquer tipo de “imperfeição”nos genes e escolhem se descartam ou não o que viria a ser um feto.

    O “imperfeito” não se restringe somente às anomalias, mas também ao genótipo do mesmo. Será mesmo que,uma Mulher que tem em seu ventre um feto que apresenta uma anomalia no momento do diagnóstico perde todo o amor que já tinha, por algo que já faz parte do seu próprio corpo? Alguns relatos  dizem que sim.Mas a aparente perda de afeto, que muitas dizem perder não seria a conseqüência de padrões de beleza e perfeição que estas querem seguir? Por medo da exclusão social as mulheres preferiam descartar os seus filhos.


    Como conseqüência da busca pela perfeição que o homem vive, a genética busca através de experimentos descobrir onde ocorreram a falhas do gene, ao descobrir , tenta-se reverter a situação, tentando assim curar algumas doenças genéticas. O homem que serve de cobaia esta vulnerável, e quase morrendo não se preocupa com a probabilidade de acertos ou erros, pois seria a sua única saída, correr esse risco depende unicamente do indivíduo que passa por essa situação. Para o nosso alívio quanto a essas questões temos a Bioética que executa muito bem o seu trabalho.


   Os dois pontos se fundem em um único ponto, a “perfeição” e uma coisa é certa, a vida é meta do ser humano e não tem como fugir. Desde o seu concebimento este se desenvolve, nasce, cresce reproduz e morre, é algo natural, é claro que usufrui-se muito das descobertas cientificas, mas será que é realmente o amor a vida que se descobri, ou é para mostrar que a ciência tem um total controle sobre a vida?

Ainda existem muitas perguntas sem respostas para que se chegue a uma conclusão acabada.

 Postado por: Vanusa F. Marques  e Erica  Cardoso


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Conhecer e amar as suas potencialidades.

“Em cada homem há reservas de generosidade e heroísmo, mas por falta de novas oportunidades, por falta de terreno favorável, os homens voltarão a dormir sem ter acreditado na própria grandeza”.

Exupéry, em Terra dos homens.


A partir de um conhecimento mais profundo de mim mesmo, terei melhores condições de comunhão com os outros.
Sou alguém, aberto para a vida e para o futuro.
Sou alguém, cheio de potencialidades, normalmente, porém adormecidas e pouco valorizadas.
No entanto, elas existem. Estão ao alcance de minhas mãos. E preciso apenas descobri-las e dinamizá-las.

Conhecendo-me com maior profundidade, terei encontrado a chave para a solução dos meus próprios problemas e os problemas dos outros.
Interação, cultivo grupal, entre-ajuda......tudo adquirirá novas dimensões a partir do cultivo pessoal, da amorização de minhas próprias capacidades vitais.

Experimente gostar, de verdade dos inúmeros dons que a vida lhe deu!
Experimente gostar de si mesmo ( do jeito como você é) amando com simplicidade de coração, tudo o que de positivo e negativo existe em você.
Você é capaz de fazer maravilhas, se acreditar suficientemente nas possibilidades de realização que a vida lhe oferece
Você conhecerá a felicidade e a paz.
Conhecerá uma vida mais calma e serena.
Conhecerá a alegria de se autoconduzir, pelos verdadeiros caminhos da liberdade.

AME A VIDA QUE PULSA EM VOCÊ!
Ame o sorriso que brilha em seu rosto!
Ame o olhar que contempla a luz!
Ame o seu corpo que é obra de Deus!
Ame seu espírito que é imortal e infinito!
Ame essas mãos que se estendem ao amigo!
Ame esses braços que abraçam o irmão!
Ame essa voz que lhes fala de amor!
Ame a você!

Pois somente você é maior que o universo todo, e vale mais apena que todas as coisas reunidas.
Cante agora e sempre, um hino de amor à vida, e a alegria brilhará em seus olhos.



Postado por: Vanusa F.Marques

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A importância da autoestima

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 Os dramas da nossa vida são reflexos  das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim , a autoestima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. E também a chave para entendermos a nós e aos outros. De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A autoestima positiva é requisito importante para uma vida satisfatória.Vamos entender o que é autoestima. Ela tem dois componentes: o sentimento de competência  pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança com o respeito. Ele reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida ( entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz( respeitar e defender os próprios interesses e necessidades).Ter uma autoestima elevada é sentir-se confiante adequado à , isto é, competente e merecedor, no sentido que acabei de citar.A capacidade de desenvolver uma autoconfiança e um auto-respeito saudáveis é inerente à nossa natureza, pois a capacidade de pensar é a fonte básica da nossa competência, e o fato de que estamos vivos é a fonte básica do nosso direito de lutar pela felicidade.Entretanto, a autoestima  é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja totalmente carente de autoestima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver autoestima.Desenvolver autoestima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados.Desenvolver a autoestima é expandir nossa capacidade de ser feliz.Quanto maior a nossa autoestima, mas bem equipados estaremos para lidar com as nossas adversidades da vida.Quanto maior a nossa autoestima, mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de despertar pelo manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa auto-confiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.


POSTADO POR: VANUSA F. MARQUES