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Franco Basaglia

Franco Basaglia, um importante psiquiatra


Esta pesquisa tem como fonte dois artigos científicos, que tiveram como objetivo principal destacar o pensamento basagliano na área da saúde mental, fazendo uma retomada da estória do movimento antimaniconial ocorrida na Itália e a visita de Franco Basaglia ao Brasil no ano de 1979. Com esta breve pesquisa bibliográfica tem-se a oportunidade de conhecer melhor quem foi Basaglia e qual a sua contribuição para a luta antimaniconial
Franco Basaglia, foi um importante psiquiatra italiano, que contribuiu para a melhoria dos cuidados em Saúde Mental. A partir de seu trabalho em Gorizia e Trieste, dois grandes hospitais psiquiátricos da Itália.
 De acordo com Oliveira (2011) a influência italiana no processo de Reforma Psiquiátrica do nosso país é um tema que provoca certa inquietação por ser sempre lembrado, mas tão pouco aprofundado. A visita de Franco Basaglia ao Brasil é sempre referida como um marco na história da reforma brasileira, porém, pouco tem sido explorado, pela literatura, no que diz respeito aos conceitos e saberes que emergiram a partir do trabalho de Basaglia.
         O movimento de luta antimanicomial da Itália iniciou-se na década de 1960, porém foi denominado como Psiquiatria Democrática somente em 1973.   A Psiquiatria Democrática tinha como líder Franco Basaglia, este e seus companheiros de luta e trabalho iniciaram as mudanças na assistência psiquiátrica italiana através de duas experiências bastante expressivas na história do movimento: as experiências nos hospitais psiquiátricos de Gorizia e Trieste,( Oliveira 2012).
Basaglia fez grandes mudanças no hospital de gorizia, para isso três fatores nortearam seu trabalho estas foram: a luta contra a institucionalização, ou seja, a desconstrução dos hospitais psiquiátricos; a luta contra a tecnificação, quer dizer, não permitir que a loucura fosse apropriada por outros saberes científicos que justificassem novas formas de intervenção sobre a doença, passando, desta forma, a cultivar a preocupação pelo doente e; a construção de uma relação de contrato social com o doente, substituindo as antigas formas tutelares de interposição, típicas das instituições asilares.
Com isso um novo olhar surge sobre a loucura indo contra os pensamentos da época, agora o lugar de destaque era o sujeito não mais a doença. Tal proposta possibilitaria enfrentar a dialética da doença mental causado pela institucionalização
do sujeito: é a face institucional da doença mental, construída tomando-se por base a negação da subjetividade do louco, da negação da identidade. Com tantas mudanças, o manicômio de Gorizia se transformou em uma comunidade terapêutica, porém, Basaglia e sua equipe perceberam que era necessário bem mais do que fora feito no hospital: era preciso fechar o hospital e devolver a liberdade aos pacientes, inserindo-os novamente à sociedade (Oliveira, 2012). Somente a mudança no hospital não era o que deveria ser feito, era necessário o seu fechamento, para que fosse devolvida a liberdade aos internos.   Para que essa liberdade fosse possível, esses pacientes deveriam retornar à sociedade, à cidade. Mas, o ideal de liberdade do projeto de desinstitucionalização de Basaglia não se concretizou em Gorizia. Apesar de a experiência de Gorizia ter sido a porta de entrada do processo de desinstitucionalização, os “gorizianos” não conseguiram concretizar nesse hospital psiquiátrico o tão almejado fechamento do manicômio. A concretização desse ideal só foi possível na cidade de Trieste, situada a nordeste da Itália.
A experiência triestina iniciou-se em 1970 com a entrada de Basaglia no hospital psiquiátrico da cidade e com a retomada do projeto de desinstitucionalização que abria espaço para que pudesse surgir a invenção de novas estruturas assistenciais e terapêuticas em saúde mental que substituíam o hospital psiquiátrico. Também foi construído em Trieste, à medida que o processo de desativação do manicômio acontecia, centros de saúde territoriais, que exerciam a função básica de apoio aos pacientes, familiares e comunidade. Surgem cooperativas de trabalho que criam possibilidades de “trabalho real” para os pacientes, isso devido às críticas que Basaglia tinha sobre as práticas da ergoterapia (trabalhos simples). Dessa maneira, aos poucos o manicômio de Trieste foi sendo “destruído”. Esse processo contava com a participação dos internos, familiares, profissionais, estudantes, artistas, comunidade. O fechamento definitivo do manicômio de Trieste ocorreu em 1977.
Após o fechamento do manicômio triestino, Franco Basaglia realiza uma visita ao Brasil em 1978, mesmo ano que ocorreu a aprovação da Lei 180 (lei da reforma psiquiátrica italiana), para participar do I Simpósio Internacional de Psicanálise, Grupos e Instituições na cidade do Rio de Janeiro. Retornou ao Brasil em 1979, para a realização de conferências e visitas aos manicômios no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, (Oliveira, 2012).  
A experiência italiana de Reforma Psiquiátrica proporcionou importantes contribuições no início da reforma brasileira e ainda pode contribuir nos tempos atuais. Franco Basaglia teve a coragem de questionar as verdades científicas do seu tempo e é justamente isso que não se pode perder e nem deixar que fique no passado. Deve-se continuar questionando o que estamos pensando e fazendo atualmente na saúde mental. A luta antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica brasileira são processos que estão em constante construção. Ainda existem muitos obstáculos a enfrentar e barreiras para transpor, pois ainda existem manicômios no Brasil. O manicômio é entendido pela luta antimanicomial como lugar que fomenta a exclusão, a marginalização, a opressão, as desigualdades, a intolerância, o silenciamento do sujeito e da loucura. A extinção dos manicômios enquanto lugar físico será a superação de uma etapa tão almejada pelo movimento antimanicomial, mas não será o fim de sua luta, e, por isso muitos devem ser os questionamentos e reflexões a respeito do que se pensa sobre a loucura e acerca das práticas e saberes psiquiátricos na contemporaneidade.  
    Dessa maneira, é relevante abrir um leque de possibilidades de maiores investigações a respeito dos desafios em saúde mental na atualidade.   O pensamento de Franco Basaglia é de grande importância para o trabalho que se desenvolve nos dias de hoje. Profissionais da saúde de todo o mundo estão descobrindo novas possibilidades de cuidado e entendimento sobre o transtorno mental. Em outras palavras, significa que Basaglia não apenas iniciou a ressignificação epistemológica da loucura como também preparou o terreno para reconstruirmos os aparatos técnicos dos cuidados em Saúde Mental. Sabemos, hoje, que a loucura não é sinônimo de improdutividade.
         Com isso é inegável a importância de Franco Basiglaia, de fato, foi ele quem iniciou a desconstrução daquela psiquiatria tutelar, substituindo-a pela psiquiatria reformada que busca, através do cuidado dedicado ao doente, restaurar a sua liberdade. Sem essa busca de liberdade, hoje não seria possível lutarmos pela empregabilidade das pessoas com transtornos mentais; mesmo com o nosso esforço seria inútil. Se, em pleno século XXI, ainda é difícil vencer certas barreiras culturais para realizarmos este processo de inclusão social, certamente esse trabalho seria impossível se não fosse pela obra e pelas idéias de homens como Franco Basaglia.Isso nos mostra que muito ainda se tem que fazer, o primeiro passo já foi dado a caminhada depende de nós.


 Referencias:
Oliveira, Carla Luiza. O pensamento de Basaglia na área de Saúde Mental. Disponível em: WWW.encontro2011.abrapso.org.br. Acesso em: 22 de setembro de 2012.

Campos, Gastão Wagner de Souza. A clínica do sujeito: Por uma clínica reformulada e ampliada. Disponível em: www.gastaowagner.com.br. Acesso em: 22 de setembro de 2012.

Postado por: Vanusa Ferreira Marques 

 


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COMPREENSÃO DA TÉCNICA PSICANALÍTICA



 No desenvolvimento da personalidade do homem, o mesmo revela uma série de intermináveis conflitos e acordos psíquicos. Freud fez algumas recomendações, aos que pretendem trabalhar e compreender os conflitos existentes entre, o id e o superego. Para este trabalho são recomendados, o método da associação livre e o procedimento da transferência. Onde o principal objetivo das mesmas é, liberar materiais inconscientes antes inacessíveis, de modo que a repressão foi muito bem executada.


Durante a associação livre o paciente permite que o analista desligue a sua cadeia significante, pois o paciente discursa sem perceber o real significado de suas palavras, não as pontua, então, o analista ira ajudá-lo a pontuar o seu discurso; observar se o mesmo foge de certos assuntos e porque foge. Para que isso ocorra, o analista deve ativar a sua memória inconsciente, pois não é impossível memorizar tudo que o paciente fala, no entanto, como o analista trabalha também com o seu próprio inconsciente, é de suma importância que o mesmo faça análise, ou seja, que conheça o seu inconsciente.

Durante o discurso do paciente, o analista deve manter o seu suposto saber hipotético, ser somente o reflexo do desejo do paciente e, esperar até que ocorra a transferência. Ser o reflexo, é deixar de ser, esse deixar de ser, envolve um grande preço, a valorização desse trabalho; “não somos”, quer preço maior? No entanto ninguém deixa de ser de graça.

Quando ocorre a transferência, o paciente repete atitudes, idéias passadas e, que só mudaram de sujeito. Com isso o analista irá pontuar o seu discurso, para que o próprio analisado dê um significado ao seu significante, e, permitir que o mesmo se manifeste, dando um real sentido ao seu discurso.

O nome do pai é o início das respostas do paciente, onde o analista irá interpretar, pois a análise trás a tona o recalcado ou, a suposta ausência......Uma vez que o paciente consegue  fazer ligações com a ajuda do analista, de coisas que antes achava não lembrar, pode se dizer que o mesmo jamais o tinha esquecido.

O paciente começa a trabalhar para sua própria cura, numa  seqüência  de repetições, recordações e elaborações das mesmas, ele monta o seu próprio quebra-cabeça, sem intromissão do analista, pois o analista só propicia a cura, quem trabalha mesmo é o paciente.



 Bibliografia: Obras completas de Sigmund Freud,Vol.XII. Testos: Recomendações aos médicos que exercem psicanálise; Sobre o início do tratamento; e, Recordar, Repetir e Elaborar


  Postado por Vanusa Ferreira Marques

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Conta de novo, mãe - Histórias que ajudam a crescer


Tornar-se mãe ou pai é um desafio. “Será que vou conseguir criar adequadamente esta criança” é uma duvida capaz de tirar o sono, principalmente na chegada do primeiro bebê. Não existem manuais que garantam um diploma de boa mãe ou bom pai ao fim da infância, mas é possível contar com alguns recursos que ajudam a diminuir a sensação de se estar sozinho diante de uma tarefa hercúlea.

Contar histórias nas quais os personagens passam pelas mesmas situações de conflito que a criança está vivendo pode ser uma ferramenta poderosa no processo de crescimento dos pequenos. “É claro que este recurso não é uma varinha mágica que resolve todas as dificuldades. Mas há conflitos que fazem parte da vida humana e se puderem ser trabalhados no momento em que acontecem, dando-se nome ao que está ocorrendo, um trauma poderá ser evitado”, afirma a psicanalista Renate Meyer Sanches, autora do livro “Conta de novo, mãe – histórias que ajudam a crescer”, lançado pela editora Escuta, especializada em livros de psicologia, psicanálise, psiquiatria e filosofia.

Com base em sua longa experiência profissional, de mãe e avó, Renate percebeu que as histórias que inventava, usando personagens fictícios para viver conflitos reais, traziam enorme alívio às crianças. Nestas histórias, a situação conflitiva e descrita e os sentimentos que ela provoca são explicitados, e sempre terminam com um final feliz. A chegada de um irmãozinho, por exemplo, pode provocar ciúme, raiva, medo de perder o amor dos pais, etc, e se manifestar como medo noturno, xixi na cama, desejo de voltar a ser amamentado pela mãe, etc. “Nomear estes sentimentos por meio de uma história, protagonizada por um personagem de ficção, e abrir caminho para que eles sejam vividos com menos angústia e não tenham que se manifestar como sintomas ou traumas”, afirma a psicanalista.

Nascer, descobrir-se alguém separado do outro, afirmar-se como uma pessoa, controlar os esfíncteres e a defecação, descobrir-se menina ou menino, suportar ser o terceiro numa relação, além de situações específicas como a hospitalização da criança, a morte de um dos pais, a separação do casal, são situações que podem trazer grande angústia e sofrimento e produzir sintomas de maior ou menor gravidade. Ao transformar esses conflitos em histórias, permitimos que a criança elabore esses sentimentos de maneira lúdica, como se estivesse brincando. “As histórias são um “objeto” que oferecemos a criança, assim como a boneca ou o carrinho. Este objeto permite que suas fantasias, seus temores e desejos proibidos sejam vividos de forma simbólica, o que pode impedir que ela tenha que vivê-los de forma concreta”, explica Renate.

Com 80 páginas e dez capítulos, Conta de novo, mãe ensina a identificar os conflitos mais comuns na infância e traz exemplos de histórias que podem ser relacionadas a estas situações. A necessidade de conversar com o bebê ainda no útero e os diversos momentos conflitivos no desenvolvimento normal da criança, passando pela imposição dos limites, a sexualidade infantil, ciúme, luto, separação e adoção, são temas abordados de modo didático, com base na psicanálise, e ilustrados com modelos de histórias.

Postado por: Andressa Panassollo


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A Escolha de Uma Profissão

Fundamentos teóricos dos sistemas psicológicos de Psicologia do Desenvolvimento Humano.

Tema: A escolha de uma Profissão: Formação da Identidade Ocupacional em adolescentes.

     Como pessoas todos nós, elementos da natureza cumprimos o nosso ciclo. Naturalmente, quanto mais etapas pudermos atingir, experimentar, viver enfim, mas nosso ser no mundo será completo. Assim a escolha de uma profissão traz a perspectiva da possibilidade de completar mais ciclos na vida.

JUSTIFICATIVA
Na primeira intervenção feita com os adolescentes, foi constatado através de teste vocacional que os adolescentes têm certa dificuldade em mencionar preferências por ocupação, alguns levaram em consideração a remuneração de determinadas profissões como um fator principal para a escolha da mesma. Daí corre-se o risco do adolescente idealizar figuras sem base na realidade, confundindo, muitas vezes, a pessoa com o fazer, o sucesso ou a satisfação de outro no trabalho com as características do trabalho. Ou seja, pela identificação deixa de ver objetivamente as particularidades do fazer profissional e outros fatores que compõem este fazer.                                          
De acordo com Sarriera, Silva, Kabbas e Lópes, “... a necessidade de o jovem assumir compromissos e colocar-se frente à vida adulta significa uma profunda mudança de seu papel no mundo, levando-o a questionamentos, dúvidas e incertezas, o que Erikson denominou de “crise da identidade” no período da adolescência”.
Com base em Erikson, segundo Sarriera, Silva, Kabbas e Lópes, Márcia, J.E (1966) uma pesquisadora britânica “estudou empiricamente quatro modos de “estados de identidade” característicos da adolescência: “Identidade de Ganho”, “de Moratória”, “de Fase Emprestada” e “Difusa”.  Com base nessa pesquisa supomos que diante da intervenção anterior e os adolescentes encontram-se no estado da fase difusa. Desta forma iremos trabalhar em busca de suas características e interesses pessoais e profissionais, além de sentimentos e expectativa quanto ao futuro.

OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Propiciar aos adolescentes conhecer suas características na construção de uma identidade vocacional.

Objetivos Específicos:
- Desenvolver de forma consciente a construção do pensamento de uma carreira profissional;
- Mostrar de forma dinâmica a intima relação entre “Quem sou eu?”, com a escolha vocacional “Quem eu quero ser”; em consonância com os interesses e habilidades dos adolescentes “o que eu gosto”.
- Levar informações sobre os cursos profissionalizantes oferecidos gratuitamente na cidade;

REVISÃO DA LITERATURA
O projeto que desenvolveremos, refere-se à questão da Escolha de uma profissão. Será realizado no Bairro de Santana, para que possamos analisar qual a visão dos jovens adolescentes desta comunidade e quais as suas perspectivas em relação ao primeiro emprego. De que maneira esse fator interfere no modo de vida, na maneira de pensar e nas expectativas futuras dos jovens, tendo em vista que nos dias de hoje uma das dúvidas mais comuns entre adolescentes e jovens é a escolha da profissão.
Sabemos que depois de certa idade o jovem precisa encontrar uma maneira de garantir seu sustento, isso consiste em ter sua “independência”. Porém a escolha errada pode tornar-se “tempo perdido”, pois ao exercer uma profissão com a qual não se identifica o profissional pode não fazer um bom trabalho e viver insatisfeito profissionalmente causando prejuízos à sua empresa. Tal fator acarreta em problemas a este jovem, como cita Boch (2005 p. 23)

[...] a maior parte do tempo que temos no dia-a-dia é ocupada com trabalho, isto porque vivemos em uma sociedade capitalista dependente, que precisa acumular capital. Contudo a escolha de uma ocupação ou de uma profissão é de extrema importância para o jovem, ficando sobre sua responsabilidade de, considerando todas as condições, seus interesses e possibilidades, realizar sua escolha profissional [...]

Sem dúvida, o momento da escolha profissional é importante para o jovem, pois acaba sendo um momento de conflito. Pois como comenta Boch (2005), se nos imaginarmos em frente a uma vitrine de doces, tendo que escolher apenas um deles sem experimentá-los, seria como escolher seu futuro profissional, correndo o risco de escolher “um doce, o qual o sabor pode desagradar”, ou optar por aquele com um bom sabor, sendo que o trabalho ocupará a maior parte do tempo de sua vida.
Kimmel e Weiner (1998) citam que o jovem desenvolve normativamente sua identidade quando toma decisões ocupacionais de maneira mais racional e sistemática, marcada pela exploração vocacional e autoconfiança. À medida que tem oportunidades, vai reduzindo gradualmente a lista de possibilidades, decidindo por uma profissão que seja de seu interesse e compatível com suas aptidões. Entretanto, quanto mais difusa é a identidade do jovem, mais ele tende a evitar a exploração vocacional por completo, bem como tomar decisões quanto à escolha profissional. Caso as tome, opta pelo que acredita correto ou conveniente, sem reflexões mais aprofundadas.
Assim, percebemos que o desenvolvimento da identidade pessoal (quem eu sou?) tem íntima relação com a escolha vocacional (quem eu quero ser?) em consonância com os interesses e habilidades do adolescente (do que eu gosto?).A escolha ocupacional é, então, o reflexo de como o jovem lida com sua crise de identidade, lançando mão de suas capacidades em prol de uma atitude ocupacional. Esta “maneira” de lidar institui, portanto, a identidade ocupacional, que é um colocar-se no mundo de forma a responder aos anseios, expectativas e habilidades do “eu” adolescente, resultando na escolha de uma profissão.
No desenvolvimento da identidade ocupacional ocorre a análise do “contexto sociocultural”, das instituições, das organizações existentes, das tecnologias disponíveis etc...Relacionando-se às oportunidades que os adolescentes podem vivenciar, significando “quando, onde e como” será a profissão escolhida. O jovem está, portanto, na etapa da “exploração”, em busca de respostas à escolha profissional e da definição de seus projetos de vida.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Será feita uma dinâmica inicial que busca estabelecer um clima de descontração, ela é conhecida como “Encontrei uma nova profissão”.
Após esta atividade será feita uma elaboração de cartazes, para finalizar será feita uma lista de frequência e questionários para obtermos depoimentos dos adolescentes em relação à intervenção realizada. Para divulgação este evento será feita a visita à escola.




Projeto Interdisciplinar 2012

Equipe: 


Louryssa Gato
Vanusa Marques
Andrei Linhares
Andressa Panassollo e
Carla Trindade 



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A Linha Construtivista


             "Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento."

          "Entendemos que construtivismo na Educação poderá ser a forma teórica ampla que reúna as várias tendências atuais do pensamento educacional. Tendências que têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima (ideologia) em continuar essa forma particular de transmissão que é a Escola, que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto, em vez de fazer agir, operar, criar, construir a partir da realidade vivida por alunos e professores, isto é, pela sociedade – a próxima e, aos poucos, as distantes. A Educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual ocorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído (‘acervo cultural da Humanidade’)."

"Construtivismo, segundo pensamos, é esta forma de conceber o conhecimento: sua gênese e seu desenvolvimento – e, por conseqüência, um novo modo de ver o universo, a vida e o mundo das relações sociais."
Publicação: Série Idéias n. 20. São Paulo: FDE, 1994.
Páginas: 87 a 93

Postado por Carla Trindade
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O Efeito Sombra: Encontre o Poder Escondido Na Sua Verdade


O que é a Sombra? Bem, a Sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. É aquele sentimento escondido de todos, e aquele desvio de comportamento que uma pessoa considerada boazinha possui. É o desejo de se entregar ao vício, de explodir, de brigar. É toda a energia que tentamos não ter. Porém a Sombra é parte nossa, é algo bom. Escondida, pode transformar-se em maus pensamentos. Mas descoberta e compreendida, a Sombra nos levará ao caminho da plenitude! Sairemos da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo sob uma nova luz. A empatia que descobrimos por nós mesmos dará ignição para nossa confiança e coragem à medida que abrirmos nosso coração a todos ao nosso redor. O poder que desencavamos nos ajudará a confrontar o medo que esteve nos segurando e nos incitará a seguir adiante, rumo ao nosso mais alto potencial. Longe de ser assustador, abraçar a sombra nos concede uma inteireza, permite que sejamos reais, reassumindo nosso poder, libertando nossa paixão e realizando nossos sonhos.

Clique aqui para fazer o Download Completo do livro: O Efeito Sombra

Postado por: Carla Trindade