O ato de observar todos nós temos, pois a curiosidade é algo natural do ser humano. Muitos observam o que querem perceber, por isso, muitos cientistas usam aparelhos complexos, para que certos erros de percepções sejam prevenidos no ato da observação, mesmo assim estamos sujeitos a interpretar as observações conforme as nossas percepções.
A observação como método de pesquisa, se difere da observação casual do
mundo. A observação naturalística é prolongada, cuidadosa e discreta, que pode
gerar resultados ou, somente confirmar estereótipos já existentes. Para este
tipo de observação são necessários dois observadores independentes, que
verifiquem ocorrências e frequências de comportamentos manifestos em situações específicas e, chegam a alguma conclusão
condizente com a observação. Estes relatam como ocorre certo comportamento, mas
não explicam porque o comportamento foi manifesto. No entanto
desta observação naturalística podemos obter dados que possam ser levados a uma
pesquisa cientifica, que é mais rígida e controlada.
A observação naturalística descreverá o pensamento (se manifesto)
e, o comportamento dos organismos. Este é o primeiro passo para a compreensão
das manifestações de comportamentos observados nas experimentações.
Devemos ter uma observação focada, e saber que, não temos a capacidade
de observar tudo ao mesmo tempo, pois temos uma atenção seletiva. A reação do participante por estar sendo observado deve, e, é um
entrave na condução de qualquer tipo de pesquisa em psicologia. Por isso, é
melhor fazer observações em animais do que em humanos, onde a observação
naturalística servirá de base para que certos comportamentos sejam
comprovados em laboratórios.
Postado por: Vanusa F.
Marques
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